A liberdade de ir ao banheiro sem o celular
Pequenas libertações do dia a dia: o que acontece quando você deixa o celular de lado?
Quantas vezes automatizamos comportamentos sem perceber o quanto podem ser prejudiciais, não é mesmo? Aí, em um dia comum, você repete um hábito rotineiro e, de repente—bum!—algo se ilumina na sua mente.
Deixa eu desenrolar. Esta semana estive fora de casa e, quando nos deparamos com situações que fogem da nossa rotina, nosso corpo, mente e comportamentos naturalmente sentem os efeitos dessas mudanças.
Estava em uma rotina mais corrida e, durante toda a semana, sempre que precisei ir ao banheiro, foi com pressa, no meio de processos que demandavam atenção. Sem nem perceber, deixei de levar o celular comigo. Nos primeiros dias, nem notei essa mudança. Mas, no terceiro dia, veio o bum!: ao voltar do almoço, percebi que o celular estava no meu bolso e, ao entrar no banheiro, me incomodou não saber o que fazer com ele ali. Foi aí que entendi como era libertador simplesmente ir ao banheiro sem sentir a necessidade de checar o celular.
Isso me fez enxergar algo maior: quantos comportamentos automatizamos sem perceber o impacto que eles têm na nossa vida? Pequenas doses diárias de hábitos inconscientes podem afetar nossa qualidade de vida sem que a gente perceba.
Por exemplo, você começa a reclamar de algo e, aos poucos, isso vira um hábito. Até que um dia—bum!—percebe como estava se tornando ranzinza e enxergando sempre o lado negativo das coisas. E então entende como pode ser leve simplesmente parar de reclamar. Isso também é libertador.